sexta-feira, 29 de julho de 2016


 VAMOS DAR UMA OLHADINHA EM ALGUMAS DAS ESCULTURAS NO THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (MET) DE NOVA YORK? LET'S GO!


Jean Antoine Houdon - Inverno





















Rodin - Grupo de Esculturas




























Antonio Canova -  Perseu com a cabeça de Medusa








segunda-feira, 11 de julho de 2016

                                                         Mitologias do Amor
                                                                              Andrea Campos



Baco e Ariadne


Porque és aquele que me viu
Quando estava desmaiada sobre a praia
E tudo o que havia em mim era uma nudez
Vestida de silêncio e sal.

Porque és aquele que me acorreu,
Resgatando-me do sono.

Porque foste tu que me trouxeste as uvas
E foi de teu suor que destilei o vinho,
E foi da sangria de minha boca
Que mataste a tua sede.
E foi com a minha pele que se aqueceu teu dia.

Assim, cavalgamos os leões da carruagem
Em nosso caminho de pétalas para o sol.


"Baco e Ariadne" de Ticiano




Penélope e Ulisses


Como uma Penélope, teci, ponto a ponto,
o nosso tapete de folhas
e o acendi, flamejante, em teu desejo.

A cada dia, a cada noite, a cada tarde,
mais uma folha eu tecia, lacerada pelo sonho.

Até que vieste, tu, um Ulisses
saído da água e do fogo
e me tomaste em teus braços
amarelos de outono.

Nada, nem ninguém entre nós havia,
nem o espaço e nem o tempo.

E foi num tapete de folhas rubras que,
em silêncio, nos reconhecemos...

Penetrada por teu olhar,
pouco a pouco,
nos desfolhamos tal árvores de carne,
e nos acendemos, inflamados pelo sangue.









Tristan et Isolde


Même si le bruit du désir annonce le silence du sang sur l'épée de fer, 
je serai à la porte de ton coeur.

Même si la nuit d'un destin inconnu
cri qui tu es ma mère, ma soeur,
en donnant la main d'un frère,
je serai à la porte de ton coeur.

Même si je me suis blessé comme un soldat dans la guerre,
et il ne me reste que les larmes de la terre,
je serai à la porte de ton coeur.

Même si la douleur brûle les nuages
et les vagues abandonnent la mer
Je serai à la porte de ton coeur.

Comme un oiseau qui se tait
au-delá de son vol
en plein air
et le suicide
qui nourrit un jardin de fleurs,
à la porte de ton coeur, je serai


Tintoretto



Apollon amoureux de Daphné 


Ce qui carresse tes yeux, 

est la plume du vent avec ses écrits du feu.
En cherchant l'inconnu, j'ai trouvé ton rêve, 

il m'a dit: “je suis venu pour rencontrer l'espoir”.
L'espoir est le rêve à l'envers, 
tu es l'envers du rêve, mon non-désir secret. 

Donc, en ne comprennant rien, 
ce qui restait était la chaleur de la mémoire.

Ainsi le vent s'en fuit avec les odeurs des gestes inféconds.
Pendant que la nuit tombait sur nos corps
et tes seins sont devenus l’arbre du temps,

je t'ai chassé comme un aveugle
éclipsé par la lumière eternelle.