quinta-feira, 5 de julho de 2018

O NOVO SESC - AV. PAULISTA

Na última década, cidades verticalizadas e altamente adensadas têm buscado conquistar novos espaços e espaços que tirem de seus habitantes, os pés do chão. A maior expressão desse fenômeno é a cidade de Nova York que tem transformado os seus "Top of the hill" em espécimes de jardins suspensos da Babilônia, havendo em alguns deles, verdadeiros plantios e chácaras. A cidade de São Paulo não está infensa a este movimento. Movimento que não apenas representa a conquista de um novo espaço, coletivo, diga-se de passagem, uma vez que esse jardins e terraços estão, geralmente, presentes em prédios públicos e equipamentos culturais como o MET de NY, mas uma oxigenação e porque não dizer, proposta de humanização de projetos urbanísticos que em seus nascedouros foram moldados num formato que propiciou de maneira acelerada e perversa o divórcio entre o humano e a cidade desumanizada produzida por esse mesmo agente humano. Mas, como dizíamos, São Paulo não está infensa a esse fenômeno e um de seus exemplos é a estrutura do recém-inaugurado novo SESC da avenida Paulista que propicia ao seu visitante não apenas um terraço ao ar livre para descanso no topo de seu edificio, mas uma experiência de reapropriação de um pedaço da alma da cidade invisibilizada pela selva de pedra. Reapropriação do sentido de seu todo que se descortina aos olhos como uma nova possibilidade para além de um novo projeto urbano: a possibilidade de exercício da cidadania e da liberdade.





Nenhum comentário:

Postar um comentário