Marie Laurencin |
quinta-feira, 26 de março de 2015
"Eu a tenho em mim agora como alguém a proteger. Ela está envolvida em perversidades e tragédias com que não consegue lidar. Finalmente captei sua fraqueza. Sua vida está cheia de fantasias. Quero forçá-la a voltar à realidade. Quero lhe fazer uma violência. Eu, que estou afundada em sonhos, em atos semivividos, vejo-me possuída por uma intenção furiosa: quero agarrar as mãos evasivas de June, ah, com que força levá-la a um quarto de hotel e realizar o sonho dela e o meu, um sonho que ela evitou enfrentar toda sua vida".
Anais Nin in "Henry e June"
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