Andrea Campos
Corra,
que o tempo é o trote
de um alazão dourado
naufragando a pique
na escuridão,
e eu rosa tesa acesa
rebrilhando em pétala
na tua mão,
Corra,
pra que a tua face
inaugure e trace
as linhas
do desejo
luzidio,
Corra que a alma só
não basta,
dedilha essa mulher
que é casta,
no cio.
Corra,
Traz contigo a chama,
restos, galhos, rama
de nosso passado
mais que imperfeito,
morre, exclama,
molha, explode
e inflama
esse galope de amor
no peito.
Extraordinário, cheio de luz, de paixão.
ResponderExcluirO tema não escapa de tua escrita, Andrea. Poetisa de mão cheia, parabéns...
Muito obrigada pelo carinho de tua leitura, Danilo!
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