sábado, 5 de março de 2022

Beatriz Milhazes





 O pintor contemporâneo brasileiro mais festejado e conhecido no Brasil e no exterior é o nosso pernambucano de Miami Romero Britto. 

Britto segue e, ao mesmo tempo, desafia a cultura pop Andy Warholiana: ele está onipresente nas paredes, nos pratos, nas xícaras, nas colheres, nos travesseiros, na minha sombrinha, nos extintores de incêndio... Isso faz com que a sua obra super-pop da modernidade líquida dure bem mais dos que os quinze minutos preconizados por Warhol.

 Bem, mas não estou aqui pra falar de Britto. Gostaria de apresentar-lhes, para quem ainda não a conhece, uma artista plástica brasileira contemporânea jovem com uma arte tão cheia de cor como a de Britto, mas que frequenta pouco xícaras e mais lugares como o MoMa e a Bienal de Veneza: BEATRIZ MILHAZES. A obra de Beatriz é circularmente feminina, pujante, imagética... Explosivamente ovariana! Não valorizo um artista pelos valores de seus quadros, sei que há muito de especulação e oportunismo no mercado da arte, mas o fato é que a nossa carioca Beatriz é a única artista brasileira a ter um quadro vendido por mais de 1 milhão de dólares, feito alcançado unicamente por nossa Tarsila do Amaral com o seu Abaporu. Ah! Mas, claro que Beatriz é pop! Se você for à loja da Taschen em Nova York, no SoHo, lá estarão seis murais de Beatriz a sorrirem e a se eternizarem por mais de quinze minutos pra você!

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