A GRANDE PAIXÃO DE NABUCO: A MAGNÍFICA EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE.
Quando Joaquim Nabuco embarcou para o seu primeiro périplo europeu aos 24 anos de idade, não sabia que, ao embarcar naquele navio, também estaria prestes a singrar de vento em popa nos mares das paixões tumultuosas. O nome dela: Eufrásia Teixeira Leite que, órfã de pai e mãe aos 22 anos de idade, era uma das mulheres mais ricas do Brasil.
Em razão de seu talento para as finanças, Eufrásia foi a primeira mulher brasileira a tornar-se financista e investidora da Bolsa de Valores, multiplicando geometricamente a fortuna herdada de modo a alcançar o posto de uma das bilionárias mais ricas do mundo.
Rica, sexualmente emancipada, libertária e mulher de negócios nos tempos das Sinhazinhas, Eufrásia merece ser apontada como uma das primeiras feministas do Brasil. Altiva, não admitia os deslizes do mal-acostumado noivo, e em razão de questiúnculas como essas, além de sua preferência em viver no ambiente parisiense, o ardoroso romance, entre idas e vindas, durou 14 anos, mas não desembocou no matrimônio.
Eufrásia seguiu sua vida de alta financista, tendo retornado para sua cidade, Vassouras, no Vale do Paraíba, aos 70 anos, já idosa, e tornado-se, também, filantropa. Nunca casou e não teve filhos. O seu derradeiro pedido antes de seu último suspiro foi: "Enterrem-me com as cartas de Nabuco."
Já Nabuco, uma vez tendo sido bem sucedido em sua campanha pela abolição dos escravos e após o rompimento definitivo do romance com Eufrásia, contraiu casamento.
Apesar de, nem de longe, a eleita ser uma bilionária como a financista e especuladora da Bolsa de Valores, Eufrásia, o dote da noiva era milionário. Na lua-de-mel, viajaram para Buenos Aires. Lá, Joaquim Nabuco investiu todo o dote por ele recebido na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Como entendia muito de política e nada de finanças, perdeu, desastradamente, todo o dote da noiva investido.
Freud explica?...
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