quinta-feira, 16 de julho de 2015

As questões plásticas e formais são tão inerentes à escultura que Hegel negou-lhe a possibilidade de revelar qualquer interioridade. Talvez, Hegel não estivesse tão atento a Michelângelo: "Parla, Moises! Parla!"

Michelângelo seria um escultor intimista, dionisíaco com aspectos góticos. Não se trata de um simples retorno aos gregos. Poderíamos falar em retorno apenas no que cinge ao humanismo. Michelângelo faz a grande revolução, na qual teve, muito posteriormente, por discípulo, Rodin, ao não retirar seus modelos ao tempo psicológico, o que, absolutamente, não fazia a escultura clássica grega. E parece que Hegel limita-se aos gregos em sua análise...




O "Moisés" de Michelângelo

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