O indivíduo na singularidade de seu desespero. Na máxima expressão de sua boca. Enquanto as pinturas dos "beijos" pintados por Munch são feitas em ambientes interiores, num jogo de esconde-esconde, de ser e de não ser visto, aquele que grita está no mundo, na ágora e pede pra ser olhado, mesmo que o mundo não o veja, mesmo que ele esteja para o mundo, invisível, inescutável. O desespero do indivíduo contrasta com a aparente paz de seu entorno. Tudo corre tranquilamente e alheio a sua dor. Munch enfatiza esse estado de coisas nesse jogo entre cores frias e cores quentes...
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