terça-feira, 7 de julho de 2015

Melhor do que um "Grito" na boca é um "Beijo". Os beijos de Edvard Munch.



































Acho interessante como grande parte desses beijos acontecem diante de uma janela ou ao lado de uma janela. Há um jogo de ver, se mostrar, ser visto e se esconder... Uma alternância entre estar e não estar no mundo. Se bem que um beijo pode ser mesmo coisa de outro mundo...rs O fato é que o expressionista Munch gritou só uma vez e beijou várias...rs E ficou mais conhecido por haver gritado do que por haver beijado. Se bem que um beijo é, também, um grito, um grito de amor. A outra questão que me chama a atenção é que nos beijos, as bocas não são pintadas, há uma fusão total entre os amantes nos quais as bocas se dissolvem. Já no "Grito", o que mais vemos é uma boca. Ou seja, na dor e no desespero é quando estamos mais sozinhos e tudo em nós se revela em sua singularidade...

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