Andrea Campos
Quero a paz emergente dos mangueirais,
sentido de tudo ao som dos colibris,
deitar nas redes de todos os quintais
escutando da cozinha os diz-que-diz.
Ir de volta ao tempo em que fui maduro,
enxergando esse mundo como ele é,
não o inventado, mas o meu que é puro,
sem roupa apertada, sapato no pé.
E o sonho impregnado de infinito,
bonecas luzidas de eternidade,
Trenzinho, bruxa de pano, o apito,
Imagens ressuscitam a saudade.
Chega de dogmas, tanta relutância,
vou dormir no colo da minha infância!
*Todas as telas são de Cândido Portinari
Nenhum comentário:
Postar um comentário