sábado, 18 de abril de 2015

A gente sempre acha que conhece tudo de quem e do que a gente ama. Gustav Klimt sempre foi o meu austrian lover painter, como eu não conhecia essa tela??????????? Senti indignação e arrebatamento por esse sentimento da "eterna novidade do amado para sempre não todo revelado" ao folhear, hoje, na livraria, um livro de arte. Obra-primíssima!!!!!!! Mas, não existe mais... Foi queimada pelos nazistas...

Adendo: E arrumando os meu livros de arte, fui olhar os de Klimt e, simplesmente, este quadro sempre esteve lá! Incrível... Há anos que eu leio os livros com as obras de Klimt e nunca havia me detido na obra que agora me impactou tanto... Acho que é  nisso que consiste a "eterna novidade do mundo" pessoniana. Olhamos sempre as mesmas coisas. Mas, às vezes temos olhos para olhar, outras vezes, olhos para amar... E tantas outras vezes, olhos pra o que a gente nem imagina...
Gustav Klimt: "Schubert ao piano"

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